segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Caro comunista



Caro cidadão comunista,
Creio.
Conforta-se com o conto e confunde-se.
Cai em contradição.
Casa–se com colega consumista, e a
carapuça compra o coração.
Converte- se.
Caralho...
Cale-se!
Cria correntes,
cerca, circula, e a
criança cirandeia no céu.
Controlado constantemente,
Cúmplice, conivente...
Cadê a consciência?
Chega!
Caminha, companheiro, á casa...
Cresce cá a cobiça de comunhão.
Cheira compulsivamente o cangote...
Com corpos colados em conflito,
consigo capturá-lo com céleres clímaces contínuos.
Compreenda...
Cabeças congruentes
colorem cem casos de cama.