quinta-feira, 19 de junho de 2008

Saudade

Guarda do Embaú

Saudade do teu cheiro, verdes campos.
Do gelo, azuis mares...
Saudade do calor, em acalantos,
Da serenidade destes lares

Saudade da risada franca,
Da corrida enamorada,
Pela disputa branca,
Na nossa imperial morada.

Saudade cinza do dia
Em que eu era uma,
E nos seus braços sem autonomia,
Descobri-me bruma!

Saudade do multifacetado.
Que em um ato me desorganiza.
Infame! Faço-te, sacramentado.
E a brisa se homogeneíza.

Saudade dos corpos santos,
Que em fagulhas incandescentes,
Evaporaram-se nos tempos,
E já não são mais existentes
...infelizmente


Bjo da Tha

Um comentário:

Unknown disse...

Linda linda linda como você
e a Guarda do Embaú
que é só alegria de viver.
bjs bjs Pris